quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A História da Adopção


Já na antiga Babilónia havia códigos muito rudimentares de adopção, no entanto, registos fiáveis deste processo só surgem mais tarde, na Roma antiga. Os senhores nobres, quando não tinham um filho varão que desse continuidade às suas linhas, adoptavam crianças que lhes pudessem suceder. Alguns imperadores, como César Augusto e Trajano foram até adoptados! Sabias disto?

César Augusto


Outras civilizações antigas usavam também sistemas adoptivos, como a China e a Índia, mas no geral a adopção na antiguidade era muito rara, dado que a maioria das crianças eram recolhidas para trabalhos forçados.

No período medieval, civilizações germânicas, célticas e eslávicas eram repugnadas pela adopção, devido à importância dada às linhas puras. Também um código adoptivo lançado por Napoleão impunha imensas restrições à adopção – era necessário ser-se maior de 50 anos e infértil, entre outras coisas, para se poder adoptar uma criança.

Mais tarde, o papel de adoptar crianças coube à Igreja católica, quando foram erguidos orfanatos de cariz religioso que recolhiam crianças.

Todavia, só nos EUA, no séc. XIX, com a ajuda de Charles Loring Brace (um ministro protestante) é que a adopção começou a tomar o rumo que conhecemos hoje em dia, mas com uma grande diferença – as famílias do campo eram obrigadas a adoptar as crianças, órfãs devido à guerra civil americana.



Foi Theodore Roosevelt, 26º presidente dos EUA, quem, em 1909, convocou uma conferência em torno do problema de crianças abandonadas. Aí, entre muitos protestos, ficou decidido um processo adoptivo muito mais próximo daquele que hoje conhecemos e que vos iremos apresentar. Só muito mais tarde, em meados do século XX, é que esta visão foi alargada à Europa e ao resto do mundo
Theodore Roosevelt



Rúben.

1 comentário:

Palma disse...

Por acaso desconhecia de alguns factos, embora suspeitasse que a adopção já fosse muito antiga.
É sempre interessante saber isto, devo dizer que está muito bem escrito. Continuem com o bom trabalho!