quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Adopção e inter-ajuda

Estava mesmo aqui a tentar fazer um novo post e a pensar na enorme quantidade de crianças haitianas que ficaram órfãs, quando li esta notícia on-line:

http://www.publico.clix.pt/Mundo/portugueses-interessados-em-adoptar-criancas-haitianas-vitimas-do-sismo_1418429

Depois de a ler, fiquei com a ideia de que a adopção de crianças haitianas por parte dos portugueses seria uma maneira de ajuda mútua, uma vez que dezenas de crianças ficaram sozinhas no Haiti e que há inúmeros casais dispostos a adoptar mas que devido à demora do processo em Portugal, ainda estão à espera para o poder fazer.

Assim sendo, seria benéfico para ambos os países a adopção destas crianças, não fosse o caso do processo poder vir a ser ainda mais moroso, uma vez que não existem meios disponíveis para que tudo se resolva pela melhor maneira.

O amor e a perseverança superam tudo, mas não ultrapassam as barreiras calamitosas da burocracia.


Natacha

5 comentários:

Cidadania e Sociedade disse...

Concordo com o que aqui escreveste, porque a burocracia realmente ainda é um obstáculo enorme nos casos da adopção, principalmente quando se fala de Portugal.
Obrigada por terem passado no nosso blogue, o vosso tema, e por mim falo, é sempre pertinente e interessante. (Sugiro que leiam o jornal "I", uma vez que a edição de sábado tinha bastante "matéria" relacionada com o vosso projecto. Se não conseguirem arranjar, eu tenho o jornal e podem tirar fotocópias, se desejarem, naturalmente.

Fico contente pelo Rúben, tal como demonstrou no nosso blogue, ter gostado da apresentação. As fotografias, de facto, podiam distrair, mas em 5 minutos tínhamos de mostrar o que havia sido feito. E aquelas eram as 'únicas' provas do nosso desempenho, se bem que muita fotografia ainda ficou de parte. Obrigada pelos elogios, esperemos continuar de forma positiva :)

Espero, igualmente, que o vosso projecto corra pelo melhor!

Jessica Lima.

Fábio Pinto disse...

Este caso deixa-me dividido. Por um lado, as crianças precisam de pessoas que as ajudem, que cuidem delas e que lhe dêem um lar. Porém, concordo que se deva esperar algum tempo, para ver se se consegue ligar as crianças a algum familiar que tenha sobrevivido. Mas 1 ano é, na minha opinião, demasiado tempo... Não demoram assim tanto tempo a registar as pessoas, ou demoram? O.o

Hatecraft disse...

Pinto, podes imaginar que no meio de todo o caos gerado pelo sismo seja impossível proceder a tudo o que seja normal nessa situações.

Um ano nestas condições é como uma vida para nós, comodamente a observar em casa. Muitos não sobreviverão sequer a esse ano...

Fábio Pinto disse...

Tens razão. :)

Anónimo disse...

mt bem