domingo, 7 de fevereiro de 2010

Adopção internacional: crianças estrangeiras são casos raros em Portugal

Só 53 crianças estrangeiras foram adoptadas por famílias portuguesas, entre 2003 e 2008. As fronteiras ainda estão por derrubar e a adopção internacional é o caminho que apenas algumas dezenas de papás descobriram para não estar anos a fio à espera. "Se recorresse aos canais convencionais, ainda hoje não seria mãe", conta Sofia Couto Duarte que, em Julho de 2006, viajou com o marido até à ilha de Santiago, em Cabo Verde, e regressou em Dezembro a Leiria com a Gabriela ao colo.

Antes de poderem entrar num avião e aterrar num outro país para trazerem os filhos, é preciso sujeitarem-se a seis meses de avaliação pelos técnicos da Segurança Social. Só após terem o certificado que comprova reunirem as condições para exercerem a paternidade é que começa a aventura dos futuros papás. Cabo Verde é o principal país a que portugueses, franceses ou italianos vão buscar as crianças para a adopção. Os dados mais recentes do Instituto da Segurança Social mostram que, em 2008, 11 das 12 crianças adoptadas no estrangeiro por casais portugueses são oriundas do arquipélago cabo-verdiano.

Todos os anos há crianças a deixarem a cidade onde nasceram para passarem a viver num outro país.

por Kátia Catulo, Publicado em 23 de Janeiro de 2010 em ionline.pt [Consult. 2010.02.07]

Joana

1 comentário:

Fábio Pinto disse...

Acho que a adopção internacional é algo bom, pois não nos podemos limitar apenas ao nosso país. Quer dizer, não é que devamos esquecer as crianças portuguesas, mas também há crianças no estrangeiro que precisam de acolhimento, de cuidado, e que se encontram em piores condições do que algumas crianças portuguesas (as que vivem em orfanatos ou outras instituições, por exemplo).

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